7 boas técnicas de administração de empresas

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Seja qual for o momento em que a sua empresa se encontra, há uma técnica de administração específica para qualificar o desempenho e contribuir para a concretização do seu planejamento estratégico. Ao gestor, cabe escolher aquela que mais combina com o objetivo definido. Conheça detalhes de sete boas opções para o seu negócio.

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1. Análise SWOT

Quando há necessidade de definir um diferencial competitivo para a empresa ou de propor ações que ao mesmo tempo corrijam vulnerabilidades e destaquem potencialidades, uma ferramenta bastante precisa é a Análise SWOT, que em português recebe o nome de FOFA, acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

A sua aplicação permite ao gestor identificar pontos positivos e negativos atuais e também projetar uma visão de futuro, entendendo o que se coloca como tendência. Basicamente, as conclusões da análise são obtidas a partir de quatro questionamentos:

  • Forças: Quais são os reais pontos fortes do negócio?
  • Fraquezas: Quais os reais pontos fracos do negócio?
  • Oportunidades : Quais são as oportunidades para o negócio?
  • Ameaças: Quais são as riscos para o negócio?

2. Matriz BCG

Criada pela consultoria americana Boston Consulting Group, a Matriz BCG se propõe a analisar o ciclo de venda de produtos e serviços, permitindo identificar quais geram melhores resultados com menores esforços.

Ao considerar a taxa de crescimento e a participação do produto ou serviço no mercado, o método alcança quatro grupos:

  • Vacas leiteiras: geram lucro com economia de tempo e dinheiro
  • Estrelas: geram lucro, mas exigem grandes investimentos
  • Pontos de interrogação: não geram grande receita, mesmo com bom investimento
  • Abacaxis: não geram receita, só desperdiçam tempo e dinheiro.

Ao encontrar a classificação adequada para aquilo que vende, o gestor pode monitorar o que acontece com o produto após a fase de interrogação, que marca o seu lançamento. Se vira um “abacaxi”, é provável que mereça ser descontinuado. Se vira uma “estrela”, a meta é chegar a uma “vaca leiteira”. Como esse movimento é constante, a avaliação deve ser repetida periodicamente.

3. Balanced Scorecard

Essa técnica de administração mede o desempenho da empresa, identificando o alinhamento atual com seus objetivos estratégicos previamente estabelecidos. Sua aplicação pode se dar a partir da definição de indicadores, que analisarão os resultados a partir de quatro perspectivas que estão relacionadas:

  • Aprendizado e crescimento: as habilidades da equipe permitem melhorias e inovações
  • Processos internos: quando qualificados se refletem na satisfação dos clientes
  • Clientes: clientes satisfeitos contribuem para resultados financeiros melhores
  • Financeira: uma situação financeira estável possibilita crescer e investir.

O empreendedor deve comparar as ações com os resultados obtidos, identificando o que foi realizado daquilo que estava previsto. A partir daí, pode traçar uma espécie de mapa estratégico para cada área da empresa, determinando onde empregar reforço de recursos físicos, financeiros e humanos para melhorar o desempenho.

4. As 5 Forças de Porter

Método proposto pelo pensador americano Michael Porter, é utilizado para entender a concorrência e traçar uma estratégia para superá-la. Ele é baseado em cinco forças competitivas:

  • A rivalidade com concorrentes: quem são eles e quais são suas vantagens competitivas
  • A entrada de novos concorrentes: com que ações sua empresa pode desestimular esse movimento
  • O ingresso de novos produtos: que bens ou serviços podem inovar tanto ou mais que aquilo que oferece
  • O poder de negociação de fornecedores: como manter bons parceiros sem que se dependa deles
  • O poder de negociação de clientes: como garantir que eles não migrem para a concorrência.

Essa análise possibilita ao gestor identificar onde estão as principais ameaças ao seu negócio e também onde residem as melhores chances de ajustes que proporcionem bons resultados. Ela dará subsídios para ações mais agressivas, tanto na política de preços como na negociação com fornecedores e na criação de apresentação de novas ideias.

5. Benchmarking

Observar a concorrência, aprender com ela e propor uma estratégia para superá-la. Essa é a ideia central do benchmarking, outra das técnicas de administração de empresas voltada para a melhoria dos resultados e o aumento da competitividade.

Não se trata de ir ao mercado e encontrar as melhores práticas para copiá-las, pois isso não acarretaria em nenhum diferencial para o seu negócio. O objetivo é efetivamente comparar o que você tem feito em termos de produtos, serviços, metodologias e táticas empresariais daquilo que é realizado pelos rivais, absorvendo boas ideias e as adequando à sua realidade.

O benchmarking pode ser:

  • Interno: olha para dentro da própria empresa, vendo o que é feito em uma área que pode ser adaptado à outra
  • Competitivo: o clássico benchmarking de comparação com a concorrência
  • Funcional: compara o processo de trabalho, inclusive com empresas de outros segmentos
  • Cooperativo: consiste no compartilhamento de informações entre empresas parceiras.

6. Business Model Canvas

Geralmente empregado na fase embrionária de uma empresa, a metodologia Business Model Canvas (BMC) pode ser aplicada também para avaliar e modificar o modelo de negócios.

Consiste em um quadro formado por nove blocos, que devem ser preenchidos com adesivos autocolantes trazendo ideias e permitindo que elas sejam movimentadas. Por ser bastante visual, espera-se que facilite ao gestor o planejamento dos próximos passos.

Os nove blocos do BMC são:

  • Proposta de valor: o diferencial competitivo da sua empresa
  • Segmento de clientes: qual seu público-alvo e as suas necessidades
  • Canais: por quais meios seu cliente será atendido
  • Relacionamento com clientes: como será construído esse vínculo
  • Fontes de receita: como a sua empresa ganhará dinheiro
  • Recursos principais: como criar valor para o cliente
  • Atividades principais: que ações a proposta de valor exige para o negócio funcionar
  • Parceiros principais: quais alianças devem ser estabelecidas
  • Estrutura de custos: quais os custos e despesas inerentes ao seu modelo de negócios.

7. Pirâmide de Maslow

Encerrando a nossa relação de técnicas de administração de empresas, esta ferramenta ajuda a entender o momento em que seu colaborador se encontra e do que ele precisa para trabalhar mais motivado e focado nos objetivos do negócio.

O modelo, também chamado de Teoria das Necessidades Humanas, foi desenvolvido pelo psicólogo americano Abraham Maslow. Ele parte da ideia que as pessoas possuem necessidades diferentes, umas mais básicas e prioritárias do que outras. Ao preencher uma, a motivação passa à seguinte.

Do topo à base (onde estão as demandas mais urgentes), a Pirâmide de Maslow é dividida em cinco fases:

  • Realização pessoal
  • Estima
  • Relacionamento
  • Segurança
  • Fisiologia

Para aplicar o conceito, o gestor deve realizar uma análise profunda sobre o seu colaborador, buscando posicioná-lo em uma das áreas da pirâmide. Se ele não está satisfeito com sua jornada de trabalho, essa é uma necessidade que se sobrepõe ao desejo de estabilidade no emprego, por exemplo. Vale lembrar que a motivação é fundamental para que um funcionário se mostre mais produtivo.

 

Fonte: Blog Conta Azul

 

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