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Metodologia Six Sigma: como livrar sua empresa de defeitos e falhas

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Toda empresa, não importa o seu tamanho, se beneficia de processos mais eficientes. E para alcançar a qualidade desejada em cada tarefa, eliminando falhas e vícios que comprometem os resultados, há algumas metodologias específicas. Uma delas, mundialmente utilizada, é a Six Sigma, por aqui também chamada de Seis Sigma.

Conheça a Six Sigma

A metodologia Six Sigma tem como base a eficiência, a economia e a qualidade, contribuindo para a identificação e correção de erros nos diferentes processos de uma empresa, otimizando a execução das tarefas e, assim, reduzindo custos.

Em seus objetivos, ela não se difere de outras ferramentas também utilizadas no meio empresarial, como o Ciclo PDCA, que prevê uma abordagem contínua entre planejamento, execução, análise e ajustes na estratégia, também com foco na melhoria das ações.

A Sigma começa a se diferenciar no significado, que remete a uma letra do alfabeto grego, sendo usada como símbolo matemático.

Mas como uma ciência exata poderia ser aplicada como método de gestão empresarial? A resposta está na mensuração da frequência com que um processo imperfeito se repete, consumindo mais recursos que o padrão aceitável para a realização de uma tarefa.

É, portanto, uma ferramenta que propõe uma análise objetiva sobre o desempenho, podendo estabelecer uma espécie de taxa de desperdício através de cálculos e estatísticas. O resultado obtido indica desde o potencial de perdas e os defeitos de qualidade até o mais alto nível de excelência, representado pelo 6 Sigma (daí o nome da metodologia).

A Six Sigma teve origem ainda na década de 1920, sendo proposta inicialmente pelo estatístico americano Walter Shewhart. Ela acabou revisada por engenheiros da Motorola na década de 80, quando os níveis de qualidade passaram a ser mensurados em milhões de oportunidades. Assim, o 6 Sigma geraria apenas 3,4 efeitos a cada um milhão de vezes em que o processo fosse repetido.

7 razões para utilizar a metodologia

  1. Qualificar processos internos e torná-los mais eficientes
  2. Contar com uma métrica para melhoria contínua nos processos
  3. Promover cortes pontuais nos custos e com maior precisão
  4. Estabelecer metas de qualidade e redução de desperdícios
  5. Definir padrões aceitáveis que não resultem em prejuízos
  6. Comparar resultados com os da concorrência
  7. Melhorar o serviço oferecido ao cliente e buscar sua fidelização.

Seis Sigma em cinco etapas

A Six Sigma pode ser aplicada em duas diferentes metodologias, cada uma delas com cinco etapas. Vamos entender melhor como elas funcionam:

DMAIC

Sua utilização é mais indicada para melhorar processos em negócios já existentes e ativos.

DMADV

Sua utilização se volta à criação de novos desenhos de produtos e processos em negócios.

Importante: o Six Sigma não é uma metodologia simples e este artigo não se propõe a ser definitivo para a sua aplicação no contexto das pequenas empresas. Ao gestor, a dica é se informar mais caso tenha se interessado pelas vantagens da técnica, pois esse conhecimento pode fazer diferença nos resultados.

O próprio cálculo é bastante complexo para quem não possui experiência em matemática. A fórmula considera o número de defeitos por milhão de oportunidades nos processos e ainda utiliza uma tabela de conversão para a Escala Sigma. Como sugestão, o livro Criando a Cultura Lean Seis Sigma (Ed. Campus), de Cristina Werkema, traz um detalhamento dessa operação.

O que é Lean Six Sigma?

Já destacamos que a Six Sigma busca qualidade e eficiência, mas quando são reunidas as ideias de produção enxuta do Lean Manufacturing, surge um novo método: o Lean Six Sigma.

Apesar de ser uma evolução da primeira, não necessariamente a substitui, como pode atuar em complemento. Seu objetivo é propor uma estratégia ainda mais rigorosa de melhorias no desempenho da empresa, eliminando qualquer desperdício ou a causa de defeitos em seus processos, sejam eles de gestão, produção ou manufatura.

Outro diferencial que se aplica ao Lean Six Sigma está não apenas na qualidade, mas na velocidade que ele busca aplicar aos processos. Dessa forma, a empresa pode não apenas entregar os melhores resultados aos clientes, como também fazer isso no menor prazo possível.

Conheça quais são os principais pontos de desperdício enfrentados pela metodologia em uma empresa:

  1. Mão de obra insegura ou mal aplicada
  2. Falhas na produção ou prestação de serviços
  3. Movimento desnecessário de pessoas
  4. Transporte desnecessário de mercadorias
  5. Estoque parado, com insumos no aguardo de processamento ou consumo
  6. Equipe parada pela falta de insumos para processar
  7. Tarefa desnecessária, que não agrega valor ao produto ou serviço.

A montadora japonesa Toyota é referência mundial na metodologia Lean Six Sigma, servindo o seu sistema de produção como modelo para negócios de todo o porte. Isso significa que mesmo pequenas empresas podem se valer da estratégia para alcançar um maior grau de eficiência.

Seja mais rápido e eficiente

Um empreendedor atento e dedicado à gestão do seu negócio procura se informar sobre as principais metodologias que podem resultar em ganhos. Evidentemente, a Six Sigma e a Lean Six Sigma são poderosas ferramentas e podem aproximá-lo da redução de custos, da eficiência e da velocidade nos processos, características tão essenciais em organizações de estrutura enxuta.

Isso não significa que deva utilizar todos os métodos à sua disposição. Mas ao conhecer as opções e avaliar a viabilidade da sua aplicação na sua realidade, é bastante válido estudar o assunto, se informar e colocar todo o seu conhecimento em prática. Não resta dúvidas de que os resultados tendem a ser muito satisfatórios.

 

Fonte: Blog Conta Azul

 

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