Nosso país pode e muito, mas depende de escolhas sensatas de cada cidadão

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Para muitos brasileiros, 2016 será um ano a esquecer. Pois precisamos suportar um brutal processo recessivo para defenestrar a ex-presidente, assistimos ao desnudamento das nefastas relações entre o público e o privado, certificamo-nos de como os maus políticos usam e abusam da função pública, presenciamos a ruína de dois partidos relevantes, o PT e do PMDB – que se apresentavam como paladinos da moralidade -, verificamos que a juventude de nossa democracia nos condenará a muitos anos de convivência conflituosa entre os três Poderes da República.

Temos os maiores índices de desemprego, inadimplência e ruína de empresas já vistos na história do País; o Brasil está sendo governado por políticos, que a qualquer momento podem ser afastados, gerando volatilidade política, econômica e social. Contudo, é indubitável que a nação brasileira precisava passar por esse processo de saneamento moral.

O ano de 2017, ainda será de grandes agruras, dado o elevado grau de avarias provocadas pela incompetência, arrogância e desonestidade na esfera federal. Porém, 2018 e 2019 avizinham-se com melhores perspectivas, dada a melhora no ânimo empresarial, mesmo diante dos fatos de que: o nível de desemprego não cede; as vendas de Natal registraram recuo de 4% em relação a 2015 (que já foi fraco); a arrecadação tributária declina acentuadamente e a inflação só cede, em razão do baixo nível de atividade econômica. Nesse aspecto, a mesma costuma retornar com ímpeto quando a economia reaquece, em função dos desequilíbrios macroeconômicos que assolam o País.

Um setor carente de investimentos e que poderá se tornar uma alavanca, juntamente com a melhora do ambiente de negócios (reformas Trabalhista, Previdenciária e Política), é o de infraestrutura. Segundo informações publicadas por organizações especializadas, o Brasil demorará 20 anos para ter uma infraestrutura de padrão mundial, desde que consiga destravar concessões e atrair investidores, pois só investimos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nisso, percentual ínfimo em relação às necessidades.

O momento atual econômico mundial é propício, pois há um montante gigantesco de liquidez no sistema financeiro internacional, aplicado a taxas de juros próximas de zero ou negativas.

Especialistas afirmam que o Brasil só vai se desenvolver, se investir no mínimo 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano, abarcando os setores de energia, telecomunicações, saneamento e transportes. Um percentual impensável atualmente, dada a barafunda fiscal vivida pelas finanças públicas.

Como exemplo, podemos tomar a China, com investimento médio anual de 8,8% do PIB, seguida da Índia, com 5,2%; Japão com 4%; Canadá com 3,5%; Itália com 2,4%; EUA com 2,4% e França com 2,1%.

O Brasil, no aspecto do desenvolvimento econômico e social é paradoxal. O que explica o fato de uma população que mora em favelas, sem água, luz, esgoto, asfalto, transporte, saúde e educação de qualidade, tenha acesso à telefonia 4G? O que será mais importante para o desenvolvimento dessas pessoas?

É uma permanente inversão de prioridades, um apagão de inteligência estratégica, que tem como causa a existência de um grande espectro de pessoas, de baixa capacidade intelectual e reflexão. Nosso país pode e muito, mas dependerá das escolhas sensatas de cada cidadão.

 

Fonte: DCI

 

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