Como empregadores são vistos no Brasil

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Pesquisa mostra o que profissionais de diferentes gerações esperam de uma companhia.

Se puder escolher, o jovem brasileiro prefere trabalhar em uma multinacional. Ele quer um bom salário, benefícios, treinamentos e fazer parte de uma gestão sólida. Acima de tudo, espera ter estabilidade, o que significa que, para ele, as startups e suas incertezas não estão no radar neste momento.

Encantar os jovens e também os mais experientes é hoje o grande desafio para as companhias que estão empenhadas em melhorar a sua marca empregadora, sejam elas multinacionais ou startups.

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Uma ampla pesquisa realizada pela Randstad, consultoria de capital humano, intitulada “Employer Brand Research” levantou o que atrai e o que desanima diferentes gerações em relação ao empregadores, em 32 países. No Brasil, foram entrevistados 4.073 profissionais, homens e mulheres, com idades entre 18 e 65 anos, sendo que a maior parte entre os 25 e 44 anos. São estudantes e profissionais, empregados e desempregados, predominantemente da região Sudeste do país.

As grandes lacunas, entre o que os empregados buscam e o que os empregadores oferecem no Brasil, dizem respeito a salário e benefícios, progressão de carreira e ambiente de trabalho. O que mais chama a atenção no levantamento, no entanto, segundo o CEO da Randstad, Fábio Battaglia, é quando se olha com lupa as demandas de cada grupo geracional.

Antes da crise, havia um grande interesse dos jovens pelas startups. A pesquisa mostra que essa vontade diminuiu. “As pessoas estavam dispostas a tomar risco porque sabiam que se fosse preciso conseguiriam se recolocar em um emprego formal. Agora, a situação é diferente e elas estão mais cuidadosas”, diz.

Embora os novos negócios ofereçam, segundo o CEO, alguns itens valorizados pela nova geração, como processos mais flexíveis, eles só vão voltar a ser atraentes quando aumentar a confiança na economia.

Mas não são apenas os mais novos que querem trabalhar em multinacionais, o levantamento mostrou que esse desejo aparece em todos os grupos. Isso porque o brasileiro, no geral, quer mais estabilidade. Quase 25% dos entrevistados disseram que abririam mão de até 10% do salário para ter mais segurança no emprego. “Os profissionais querem negócios mais sólidos e as multinacionais passam essa imagem”, diz. Para serem imbatíveis como marcas empregadores, no entanto, Battaglia diz que elas precisam cuidar mais do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários.

Para os “millennials”, com idade entre 25 e 34 anos, é importante conseguir trabalho em um empregador bem localizado. “Eles se interessam pela acessibilidade, se podem contar com transporte público, compartilhado ou até ir de patinete”, diz Battaglia. Os mais novos, da geração Z, com idades entre 18 e 24 anos, buscam oportunidades de treinamento. Já a geração X, com 35 até 54 anos, deseja um empregador que ofereça um regime mais flexível de trabalho.

Battaglia ressalta que na pesquisa, a geração “baby boomer”, de 55 a 64 anos, diz que seu maior interesse é ter mais oportunidades de carreira. “Isso mostra que eles ainda querem progredir profissionalmente e agregar valor para a sociedade”, afirma.

Outro dado curioso do estudo é que, embora os profissionais procurem vagas em primeiro lugar nos sites de emprego (55%), as indicações pessoais vem logo em seguida (47%). Para 31% dos pesquisados, quando eles efetivamente encontram uma vaga, ela surge por meio de contatos pessoais. “Mesmo com as redes sociais, as recomendações de conhecidos e amigos ainda é mais efetiva”, diz.

Entre os principais motivos que levariam os brasileiros a trocar de emprego este ano estão a remuneração baixa, a trajetória profissional limitada e a falta de reconhecimento e recompensas. “Os mais jovens sairiam porque sentir falta de desafios, já os mais velhos deixariam a empresa por não serem reconhecidos”, diz. Em todas as gerações, há uma grande preocupação com a reputação do empregador. Para 94% dos pesquisados é muito importante checá-la. Para fazer isso, eles olham os sites da empresa (57%), portais de emprego (54%), artigos em geral (42%), ouvem a opinião dos amigos e familiares (41%) ou buscam o que sai no Facebook (40%) e no LinkedIn (40%).

Na hora de apontar as melhores marcas empregadoras, Battaglia diz que os profissionais acabam confundindo a confiança nos produtos com a vontade de pertencer a uma companhia. “Muitas vezes, eles nem sabem como é trabalhar em uma empresa mas, porque a marca está tão presente em suas vidas, se sentem impelidos a querer um emprego nela”, diz.

Essa mesma percepção faz com que os setores mais desejados sejam aqueles cujo produto é mais atraente para o consumidor. O segmento mais citado na pesquisa é o de eletroeletrônicos, seguido pelo automotivo. Na lista das cinco marcas empregadoras mais citadas pelos pesquisados estão: Samsung, Nestlé, Sony, IBM Brasil e Johnson e Johnson.

Fonte: Valor Econômico, por Stela Campos, 25.04.2019

 

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