É hora de tirar a empresa do “vermelho”

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Ano novo, vida nova! Ao menos é o que se espera depois de um período turbulento como foi 2016. A crise política e econômica deixou uma herança de mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Empresas fecharam as portas enquanto outras a duras penas seguiram em frente.

Foto reproduçãoSegundo especialistas em mercado e gestão, os brasileiros enfrentaram os piores meses dos últimos 26 anos. E muitos empresários estão enfrentando de fato a sua primeira crise, pois a de 2008 não teve o efeito da atual. Sem dúvida está mais que na hora de buscar alternativas para amenizar, ou melhor, superar as dificuldades financeiras dentro das empresas.
O consultor do Sescap-Ldr Edmilson Palermo Soares faz uma comparação importante. “Quando você está doente, quem você procura? Um médico especializado para que possa fazer uma avaliação e indicar o melhor tratamento. Com a sua empresa, quando ela está com dificuldades, ‘doente’, quem você procura? Infelizmente, muitos empresários fazem as escolhas ‘caseiras’ e não procuram um profissional especializado para ajudá-lo a resolver de fato o problema”.
De acordo com Soares, um diagnóstico feito por um profissional financeiro pode indicar qual a melhor solução efetivamente legal, moral e ética a ser adotada. Já o empresário que preferir usar de outros “artifícios” para resolver o problema apenas estará adiando a morte da sua empresa.
Hoje, diversas empresas estão procurando como saída a recuperação judicial, como se fosse uma solução mágica que resolveria todos os problemas, mas conforme os especialistas existem muitas variáveis que precisam ser avaliadas para se chegar à melhor alternativa para determinada empresa – cada caso é um.
“Tipo do endividamento (curto, médio ou longo prazo); concentração do endividamento (muitos credores); qualidade das garantias (em recebíveis/reais); onde estão mais credores (Instituições financeiras, fornecedores, fisco, trabalhista, outros); quais operações nos bancos (Finame, BNDES, Cambial, empréstimos, contas garantidas, cheque especial, capital de giro, descontos, etc); quantidade e qualidade dos estoques e dos recebíveis existentes são algumas variáveis que precisam ser analisadas”, explica o consultor do Sescap-Ldr. Ele acrescenta que além de um diagnóstico adequado, o Plano de Recuperação (para qualquer uma das alternativas) deve ser feito de forma realista, e executado de maneira muito efetiva. Nenhum dos planos deve ser feito apenas para ser apresentado no papel, para “convencer” os credores de que você está com a intenção certa.
A dica é aproveitar o primeiro mês de 2017 para começar a colocar as coisas em ordem. Afinal, se não houver mudanças, irão colher os mesmos resultados.

Inovação 
Claro que o equilíbrio financeiro é primordial, mas é preciso inovar, criar e fazer a diferença no mercado. Levantar os pontos fortes e fracos, como também identificar as oportunidades e ameaças.
Entre as alternativas, o consultor Edmilson Soares destaca algumas: “Fazer mais do que faço hoje para o cliente; diferenciar os clientes por tipos de serviços que posso fornecer; pelo volume de trabalho que será necessário ser executado; pelo nível tecnológico que possuem (facilidade de gerar e transferir as informações necessárias); o que posso fazer a mais pelos clientes; quais os tipos de serviços que poderei fazer em parceria com outros profissionais agregando valor ao cliente”.
O sucesso será daqueles que se adaptarem. E como já dizia Charles Darwin: “Não é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive. É aquele que melhor se adapta”.
Fonte: SesCap LDR

 

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